Vivo acaba de confirmar fim de serviço essencial em 2025 e emite comunicado aos clientes

Clientes da Vivo entram em alerta após a operadora confirmar o fim de um serviço essencial para 2025

A operadora Vivo, do grupo Telefônica, vai encerrar seu serviço de telefonia fixa que utiliza cabos de cobre. A empresa já conversa com o Procon-SP para alinhar a transição, motivada por uma mudança na regulamentação. A partir de abril de 2025, a Vivo migrará do regime de concessão para o de autorização.

Este novo modelo regulatório oferece mais liberdade para a Vivo . A empresa terá menos obrigações e maior flexibilidade para definir suas tarifas. Em contrapartida, o governo federal deixa de impor regras de universalização e controle de preços, o que indica o fim de um serviço popular para muitos.

O que muda para o consumidor com o fim do serviço da Vivo?

A Vivo afirma que substituirá a tecnologia antiga de forma gradual. A empresa planeja usar uma infraestrutura mais moderna para melhorar a experiência do cliente. Ainda assim, a mudança gera incertezas sobre a continuidade do serviço, os custos e a qualidade da cobertura, principalmente em áreas afastadas.

O Procon-SP vê o planejamento antecipado da operadora como um ponto positivo. Luiz Orsatti Filho, diretor executivo do órgão, indicou que a iniciativa ajuda a preparar ações para reduzir os impactos da mudança nos consumidores.

Como o Procon-SP vai fiscalizar a transição da Vivo?

O Procon-SP vai acompanhar de perto cada passo da Vivo durante a transição. O foco da fiscalização será a transparência na comunicação e as novas condições do serviço. O órgão quer garantir que o processo ocorra sem prejuízos.

Nesse sentido, a principal meta é evitar que a modernização da rede gere custos maiores para o cliente ou promova a exclusão digital.

Dessa forma, o Procon-SP trabalhará para que a mudança tecnológica represente um avanço real e acessível para todos os usuários.

Qual o destino da infraestrutura antiga da Vivo e das obrigações?

O modelo antigo de concessão obrigava as operadoras a manter as redes de cobre e os telefones públicos. Agora, com o regime de autorização, essa obrigação desaparece. Isso libera a Vivo para direcionar seus investimentos para tecnologias mais novas, como a fibra óptica.

Contudo, a desativação da rede de cobre cria uma preocupação com as áreas de baixo interesse comercial. A população desses locais, muitas vezes, depende do telefone fixo como único meio de comunicação, e a mudança exige uma solução para que essas pessoas não fiquem desassistidas.

Por fim, convém destacar que a Vivo e o Procon-SP definiram alguns pontos de atenção para a mudança:

• Comunicar a transição de forma clara ao cliente;
• Garantir a continuidade do serviço durante a migração;
• Apresentar um cronograma detalhado por região;
• Comparar os novos custos com os do modelo antigo.