Lei trabalhista em vigor sancionada por Tarcísio garante pagamento de quase R$ 2 mil à lista de CLTs

Novo salário mínimo regional de São Paulo entra em vigor com reajuste de 10%

Desde 1º de julho, está valendo em São Paulo o novo salário mínimo regional, que passou para R$ 1.804. O reajuste de 10% foi aprovado pela Assembleia Legislativa e sancionado pelo governador Tarcísio de Freitas.

Logo, o valor supera o salário mínimo nacional de 2025, fixado em R$ 1.518, e representa um avanço para milhares de trabalhadores celetistas no estado.

Quem tem direito ao salário mínimo regional de São Paulo?

Atualmente, o salário mínimo regional paulista se aplica a profissionais com carteira assinada (CLTs) que não possuem convenção ou acordo coletivo vigente. Assim, entre os beneficiados estão:

• Trabalhadores domésticos
• Motoboys, garçons e pedreiros
• Vendedores, cabeleireiros e manicures
• Cuidadores, serventes e pescadores
• Telefonistas e operadores de telemarketing
• Soldadores, marceneiros e ajustadores mecânicos
• Técnicos de vendas e representantes comerciais
• Operadores de máquinas, supervisores e contramestres
• Profissionais das áreas de higiene, turismo, segurança e manutenção

Contudo, a lei contempla mais de 60 categorias profissionais, abrangendo setores como serviços, comércio e atividades operacionais em todo o estado.

Como o piso paulista se compara a outros estados?

Apesar do aumento, o salário mínimo regional de São Paulo ainda é menor do que o de outros estados do Sul e Sudeste. Ainda assim, no Paraná, a faixa mais alta chega a R$ 2.275,36. No Rio Grande do Sul, o teto é de R$ 2.267,21, enquanto em Santa Catarina, o valor máximo é de R$ 1.978,00.

Entretanto, o estado com o maior salário mínimo regional é o Rio de Janeiro, onde os valores variam entre R$ 1.238,11 e R$ 3.158,96, conforme a atividade profissional.

Salário mínimo estadual

O salário mínimo regional tem como objetivo complementar o salário mínimo nacional, ajustando-se às realidades econômicas e de custo de vida de cada estado. Em São Paulo, essa política busca garantir um padrão mínimo de remuneração para trabalhadores que não estão protegidos por acordos coletivos, oferecendo mais dignidade e estabilidade financeira a diversas categorias.

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