Fracassos de Audiência: “Tempos Modernos”
Em 2010, a estreia do autor Bosco Brasil na Globo teve pouco o que comemorar. Sua primeira novela na emissora, “Tempos Modernos”, traria uma trama inovadora na qual um prédio inteligente seria um personagem importante. Ao contrário do prédio altíssimo, a novela conseguiu ser a pior audiência da década. A novela se mostrou inovadora assim […]
Em 2010, a estreia do autor Bosco Brasil na Globo teve pouco o que comemorar. Sua primeira novela na emissora, “Tempos Modernos”, traria uma trama inovadora na qual um prédio inteligente seria um personagem importante. Ao contrário do prédio altíssimo, a novela conseguiu ser a pior audiência da década.
A novela se mostrou inovadora assim que as primeiras notícias foram sendo divulgadas. O nome provisório, na época, era “Bom Dia, Frankenstein”, e se referia ao cérebro por trás do edifício Titã II. Temendo que o nome fosse afastar o público, um nome mais “normalzinho” foi adotado: “Tempos Modernos.
Nem o elenco estelar salvou “Tempos Modernos”, e olha que estavam lá Antônio Fagundes, Grazi Massafera (interpretando sua primeira vilã), Eliane Giardini e Marco “Leleco” Caruso. Quem também era importante para a história era o computador que controlava o Titã II, cuja voz era a do dublador Mauro Ramos (que fez, entre outros personagens, o Pumba de “O Rei Leão”). O cérebro eletrônico e suas cenas interagindo com Antônio Fagundes eram tão constrangedoras que não deu um mês para esse personagem ser eliminado da trama sem nem passar pelo discurso do Bial.