Fim do RG? Nova lei de Lula traz novo documento obrigatório com emissão exigida em 2025

Fim do RG? Nova lei de Lula traz novo documento obrigatório com emissão exigida em 2025; confira todos os detalhes

24/07/2025 17h00

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Fim do RG? Nova lei de Lula traz novo documento obrigatório (Foto: Wilton Junior/Estadão/Montagem TV Foco)

A era do RG acabo? Novo documento obrigatório começa a valer em 2025

O tradicional RG está com os dias contados. A partir de 2025, entra em vigor a obrigatoriedade da nova Carteira de Identidade Nacional (CIN), que substituirá o antigo documento. A iniciativa faz parte de um plano do governo federal para modernizar a identificação dos brasileiros e aumentar a segurança no acesso a serviços públicos.

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Nesta quarta-feira (23), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou o decreto que regulamenta o uso da biometria para concessão, renovação e manutenção de benefícios sociais. A medida, segundo o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI), busca garantir maior eficiência e integridade no cadastro dos cidadãos.

A ministra Esther Dweck destacou que o processo será feito com responsabilidade, respeitando o tempo de adaptação dos beneficiários. Pessoas com mais de 80 anos ou com mobilidade reduzida, por exemplo, terão tratamento diferenciado.

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Parceria com a Caixa

O governo firmou uma parceria com a Caixa Econômica Federal para ampliar o alcance da emissão do novo documento. A Caixa usará sua rede de agências para coletar os dados biométricos da população, especialmente em áreas remotas.

O governo testará a iniciativa em um projeto-piloto no Rio Grande do Norte, com foco na inclusão digital dos cidadãos em situação de vulnerabilidade.

NOTÍCIAS DE PARCEIROS

Hoje, a Caixa já possui biometria de mais de 90% dos beneficiários do Bolsa Família, o que facilita a integração com a nova carteira de identidade. A CIN utiliza o CPF como número único e reúne informações biométricas e faciais do cidadão.

Novo RG reforça segurança e integração digital

Portanto, criada em 2022, a CIN já é o principal instrumento de identificação civil do governo federal. Além disso, ela garante acesso a serviços digitais por meio da plataforma Gov.br, oferecendo o selo ouro de confiabilidade aos usuários.

A base de dados da carteira integra informações de instituições como o TSE, a Senatran e a Polícia Federal, totalizando mais de 150 milhões de registros biométricos.

“O novo documento é o habilitador do cidadão para o mundo digital”, afirmou o secretário de Governo Digital, Rogério Mascarenhas. A transição para o CIN também promete facilitar o acesso a diversas políticas públicas e reduzir fraudes no sistema de assistência social.

Atualmente, os estados conseguem emitir até 1,8 milhão de carteiras por mês. Com o apoio financeiro do governo federal, a expectativa é aumentar esse número significativamente nos próximos meses.

Assim, já foram emitidas cerca de 30 milhões de unidades da nova carteira, e o ritmo de produção deve crescer com recursos do Fundo Nacional de Segurança Pública.

Além disso, o Ministério da Justiça e Segurança Pública lançou um aplicativo para validar a CIN com leitura do QR Code, oferecendo mais praticidade aos usuários e autenticidade ao processo.

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