Comunicado emergencial do Banco Central traz alerta para quem usa PIX e atinge 11 milhões de CPFs
Banco Central emite comunicado emergencial sobre o PIX, impactando 11 milhões de CPFs; medida gera preocupação O Banco Central (BC) emitiu um alerta sobre um acesso indevido a dados de chaves PIX que afeta milhões de brasileiros. A falha expôs informações de quase 47 milhões de cadastros vinculados a 11 milhões de CPFs, tornando-se maior […]

Banco Central emite comunicado emergencial sobre o PIX, impactando 11 milhões de CPFs; medida gera preocupação
O Banco Central (BC) emitiu um alerta sobre um acesso indevido a dados de chaves PIX que afeta milhões de brasileiros. A falha expôs informações de quase 47 milhões de cadastros vinculados a 11 milhões de CPFs, tornando-se maior incidente de segurança na história da ferramenta. O problema ocorreu dentro do Sistema de Busca de Ativos do Poder Judiciário (Sisbajud), que o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) opera.
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O episódio aconteceu entre um domingo e uma segunda-feira. Durante a falha, criminosos acessaram dados cadastrais como nome completo, chave PIX, nome do banco, agência e conta. Contudo, o Banco Central garante que informações financeiras sensíveis, como senhas e saldos, não foram expostas, de modo que os recursos nas contas permanecem seguros.
Como o vazamento de dados do PIX aconteceu?
A vulnerabilidade surgiu no Sisbajud, plataforma que o Judiciário utiliza para rastrear ativos financeiros. Este evento se tornou o 21º incidente de segurança envolvendo o PIX e, de longe, o maior em volume.
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A falha permitiu o acesso a um banco de dados que continha as informações cadastrais de milhões de usuários do sistema de pagamentos instantâneos. Antes disso, o total de dados vazados em outros episódios não chegava a um décimo do atual.
Quais foram as providências tomadas pelas autoridades?
O Conselho Nacional de Justiça agiu de forma imediata. A instituição acionou a Polícia Federal e também notificou a Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD) para que apurem o caso. Além disso, o CNJ adotou todas as medidas de segurança necessárias para proteger os usuários.
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O BC, por sua vez, decidiu comunicar o fato publicamente, reforçando seu compromisso com a transparência, embora a lei não o obrigasse a isso, pois considera baixo o risco para os clientes.
Que cuidados os usuários devem ter após a exposição dos dados?
Mesmo que os dados vazados não permitam movimentar o dinheiro , eles representam um risco real. Isso porque criminosos podem usar essas informações para criar golpes mais convincentes, como falsas centrais de atendimento.
Portanto, os usuários precisam ficar mais atentos do que nunca. O próprio BC já estabeleceu regras de segurança para o PIX , mas a precaução individual é essencial.
Para se proteger de fraudes, siga estas orientações:
- Ignore contatos feitos por e-mail, SMS ou aplicativos de mensagem em nome de bancos.
- Jamais forneça senhas ou códigos de verificação a terceiros.
- Não clique em links desconhecidos que prometem prêmios ou soluções de problemas.
- Lembre-se: o CNJ e seu banco nunca ligam para pedir seus dados.
Convém frisar que a vigilância constante é a melhor ferramenta de defesa do cidadão contra os golpistas, que se aproveitam de grandes vazamentos de dados para enganar as vítimas. Desse modo, trate toda comunicação inesperada com desconfiança e proteja suas informações financeiras.
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